terça-feira, 10 de dezembro de 2013

traçando historico da escola e comunidade



                                               HISTÓRICO DA ESCOLA.

A região norte teve um crescimento descontrolado na década de 80. O Brasil passava por problemas socioeconômicos gravíssimos, o sonho de novos horizontes e a busca por terras para serem ocupadas tornou-se intensa. Então, o estado de Rondônia recebeu milhares e milhares de pessoas procurando melhores condições econômicas e uma vida mais digna para si e seus filhos. Rolim de Moura já estava sendo ocupada, porém, na década de 80, o crescimento tornou-se gigantesco e a estrutura disponível no município não comportava a nova confluência de pessoas oriundas de todos os cantos. É neste contexto histórico onde um contingente de crianças com idade escolar que permaneciam fora da escola entre outras que se deslocavam aos bairros mais afastados para as escolas já existente localizadas no setor central da cidade que se buscou uma solução real para os problemas cada vez mais gritantes: idealizou-se a construção de uma escola que atendesse a demanda de crianças de localidades como os bairros: Beira Rio, Boa Esperança, Tropical e comunidades próximas, com esse  objetivo fez-se então um estudo com levantamento estatístico o qual facilitou e sensibilizou as autoridades e culminando com o início da construção no ano de 1984 e término em 1985, seu nome deu-se em função do falecimento do então Presidente eleito “TANCREDO DE ALMEIDA NEVES”.

 No início as dificuldades eram enormes: falta de professores, funcionários administrativos, mobiliários e uma série de outras, mas com ajuda dos poucos funcionários e o apoio constante da comunidade, sob a liderança sempre batalhadora de sua primeira diretora a professora Maria Cristina Ramos Borges e o apoio irrestrito das autoridades políticas, pais, Prefeito, vereadores e secretários. Desta forma a escola foi superando os obstáculos do momento tornando-se um ponto de referencial para a comunidade estudantil de Rolim de Moura.

Nota-se na época uma comunidade muito presente, seja no cotidiano escolar, seja nos eventos de lazer e cultural promovidos pela escola, onde eram realizadas anualmente festas juninas, folclore e datas comemorativas, no sentido de manter vivos os costumes, tradições e memórias construídas ao longo do tempo, um aprendizado riquíssimo para todos que com certeza estão presente em todos nós que somos testemunhas e que participamos juntamente com toda comunidade com trabalho e dedicação
 Tancredo de Almeida Neves

  Representante típico da tradição moderadora da política mineira, Tancredo Neves caracterizou-se pela tendência à conciliação e à negociação, sem prejuízo da consistência de suas posições liberais.
Tancredo de Almeida Neves nasceu em São João del Rei MG em 4 de março de 1910. Em 1932 formou-se em direito em Belo Horizonte. Advogado e promotor de justiça em sua cidade natal, onde em 1935 iniciou a vida política, como vereador e presidente da Câmara Municipal. 

Durante o regime militar, Tancredo Neves atuou no movimento nacional pela redemocratização. Em 1965, com a reforma partidária, integrou-se no Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com a extinção do bipartidarismo, foi fundador, em 1979, do Partido Popular, mais tarde, em vista da proibição das coligações partidárias, absorvido pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do qual Tancredo foi eleito vice-presidente. Eleito em 1983 governador de Minas Gerais, tornou-se nome de consenso das correntes de oposição ao regime.
Derrotada na Câmara dos Deputados a emenda constitucional que determinava a realização de eleições diretas para a escolha do sucessor do presidente João Figueiredo, Tancredo Neves teve seu nome lançado para concorrer no colégio eleitoral, onde a 15 de janeiro de 1985 derrotou o candidato do Partido Democrático Social (PDS), Paulo Maluf. Em 14 de março de 1985, véspera de sua posse, foi submetido a uma cirurgia de urgência, em Brasília, para extirpação de um tumor benigno no abdome, mas seu quadro clínico complicou-se, devido a uma infecção hospitalar, segundo se noticiou. Transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo SP, sofreu sucessivas operações, numa longa agonia que emocionou o país. Ali morreu, em 21 de abril de 1985


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