HISTÓRICO DA ESCOLA.
A região norte teve um crescimento descontrolado na década de 80. O
Brasil passava por problemas socioeconômicos gravíssimos, o sonho de novos
horizontes e a busca por terras para serem ocupadas tornou-se intensa. Então, o
estado de Rondônia recebeu milhares e milhares de pessoas procurando melhores
condições econômicas e uma vida mais digna para si e seus filhos. Rolim de
Moura já estava sendo ocupada, porém, na década de 80, o crescimento tornou-se
gigantesco e a estrutura disponível no município não comportava a nova
confluência de pessoas oriundas de todos os cantos. É neste contexto histórico
onde um contingente de crianças com idade escolar que permaneciam fora da
escola entre outras que se deslocavam aos bairros mais afastados para as
escolas já existente localizadas no setor central da cidade que se buscou uma
solução real para os problemas cada vez mais gritantes: idealizou-se a
construção de uma escola que atendesse a demanda de crianças de localidades
como os bairros: Beira Rio, Boa Esperança, Tropical e comunidades próximas, com
esse objetivo fez-se então um estudo com levantamento estatístico o qual
facilitou e sensibilizou as autoridades e culminando com o início da construção
no ano de 1984 e término em 1985, seu nome deu-se em função do falecimento do
então Presidente eleito “TANCREDO DE
ALMEIDA NEVES”.
No início as dificuldades eram enormes: falta de professores,
funcionários administrativos, mobiliários e uma série de outras, mas com ajuda
dos poucos funcionários e o apoio constante da comunidade, sob a liderança
sempre batalhadora de sua primeira diretora a professora Maria Cristina Ramos
Borges e o apoio irrestrito das autoridades políticas, pais, Prefeito,
vereadores e secretários. Desta forma a escola foi superando os obstáculos do
momento tornando-se um ponto de referencial para a comunidade estudantil de
Rolim de Moura.
Nota-se na época uma comunidade muito presente, seja no cotidiano
escolar, seja nos eventos de lazer e cultural promovidos pela escola, onde eram
realizadas anualmente festas juninas, folclore e datas comemorativas, no
sentido de manter vivos os costumes, tradições e memórias construídas ao longo
do tempo, um aprendizado riquíssimo para todos que com certeza estão presente
em todos nós que somos testemunhas e que participamos juntamente com toda
comunidade com trabalho e dedicação
Tancredo de Almeida Neves
Representante típico da
tradição moderadora da política mineira, Tancredo Neves caracterizou-se pela
tendência à conciliação e à negociação, sem prejuízo da consistência de suas
posições liberais.
Tancredo de Almeida Neves nasceu em São João del Rei MG em 4 de março de 1910. Em 1932 formou-se em direito em Belo Horizonte. Advogado e promotor de justiça em sua cidade natal, onde em 1935 iniciou a vida política, como vereador e presidente da Câmara Municipal.
Tancredo de Almeida Neves nasceu em São João del Rei MG em 4 de março de 1910. Em 1932 formou-se em direito em Belo Horizonte. Advogado e promotor de justiça em sua cidade natal, onde em 1935 iniciou a vida política, como vereador e presidente da Câmara Municipal.
Durante o
regime militar, Tancredo Neves atuou no movimento nacional pela
redemocratização. Em 1965, com a reforma partidária, integrou-se no Movimento
Democrático Brasileiro (MDB). Com a extinção do bipartidarismo, foi fundador,
em 1979, do Partido Popular, mais tarde, em vista da proibição das coligações
partidárias, absorvido pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB),
do qual Tancredo foi eleito vice-presidente. Eleito em 1983 governador de Minas
Gerais, tornou-se nome de consenso das correntes de oposição ao regime.
Derrotada na
Câmara dos Deputados a emenda constitucional que determinava a realização de
eleições diretas para a escolha do sucessor do presidente João Figueiredo,
Tancredo Neves teve seu nome lançado para concorrer no colégio eleitoral, onde
a 15 de janeiro de 1985 derrotou o candidato do Partido Democrático Social
(PDS), Paulo Maluf. Em 14 de março de 1985, véspera de sua posse, foi submetido
a uma cirurgia de urgência, em Brasília, para extirpação de um tumor benigno no
abdome, mas seu quadro clínico complicou-se, devido a uma infecção hospitalar,
segundo se noticiou. Transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo SP,
sofreu sucessivas operações, numa longa agonia que emocionou o país. Ali
morreu, em 21 de abril de 1985
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